“O que temos de ter noção é que, à medida que vamos avançando no tempo, vamos afinando o próprio traçado”, afirmou ainda Miguel Curz, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1.
Do total dos cinco consórcios interessados em construir o primeiro troço do TGV, quatro têm empresas espanholas. Sem material circulante presente no contrato, a espanhola Renfe também poderá querer entrar em Portugal, de forma a combater a CP.
O primeiro troço da linha de comboio de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã (Aveiro) é o mais complexo de todo o projeto. E por isso o mais caro por quilómetro. Custo cai a caminho de Lisboa.
Sobre o número de passageiros transportados, a CP destaca que espera para 2023 um crescimento “significativamente superior” nesse indicador face a 2022, ano que terminou com quase 150 milhões de pessoas transportadas nos comboios em Portugal.
Empresas ou consórcios interessados em concorrer devem fazê-lo até às 17:00 de dia 13 de junho, e o procedimento tem um valor de 1,66 mil milhões de euros, a que se podem somar 480 milhões de euros de fundos europeus.
A ANA Aeroportos discordou da maioria das considerações do Tribunal de Contas (TdC) sobre a privatização, relativas aos desequilíbrios contratuais a favor do privado, segundo a pronúncia incluída no relatório da auditoria, a que a Lusa teve acesso.