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“O Futuro das Neurociências”
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Portugal está a perder competitividade na investigação clínica

A perda de competitividade de Portugal na investigação clínica e a hipervisibilidade da saúde mental (que não se reflete no orçamento), foram temas em destaque na conferência “O Futuro das Neurociências”.

“Portugal não é competitivo no desenvolvimento da investigação clínica”, sublinha bastonário da Ordem dos Farmacêuticos

Neste capítulo, Hélder Mota Filipe salientou que o país foi “perdendo o comboio” em relação a outros países. “Não é por falta de profissionais ou de doentes que participariam nestes ensaios, mas sim por falta de estratégia”, afirmou o bastonário na conferência sobre o futuro das neurociências organizada pelo JE e pela Biogen Portugal esta terça-feira.

“É raro o investimento na área das doenças mentais”, diz diretora geral da Biogen Portugal

Bianca Marques 09 mai 2023
“É raro o investimento nesta área do cérebro. Requer investimento muito grande quer a nível de dinheiro, quer a nível de tempo”, sublinhou Anabela Fernandes.

“Hipervisibilidade mediática” da saúde mental nem sempre se reflete no orçamento, diz responsável da DGS

Mariana Bandeira 09 mai 2023
O diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da DGS explicou que o trabalho da sua equipa tem sido de uma espécie de “diplomacia com os ministérios” para conseguir convencer os ministros e secretários de Estado a implementar medidas relacionadas com esta área.

“É preciso uma visão mais holística na prevenção da saúde mental”, diz responsável da APES

Francisca Vargas Lopes, vice-presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde, alerta também para a necessidade de fazer cada vez mais investimento na saúde. “Não se trata só de aumentar os custos”, refere.

Especialista alerta para “baixa literacia acerca do que é a doença psiquiátrica”

Inês Amado 09 mai 2023
Para Pedro Morgado, coordenador Regional de Saúde Mental, ARS Norte, este estigma leva “a que a sociedade se desresponsabilize mais do tratamento das doenças psiquiátricas comparativamente com outras doenças, não só da neurologia, mas também as doenças cardiovasculares, as endocrinológicas, oncológicas, que tem uma mobilização social muito maior do que as psiquiátricas”. Ideia foi expressa na conferência “O Futuro das Neurociências” organizada em conjunto pelo JE e Biogen Portugal.
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