“Pensamos que, neste momento, com as medidas que estão a ser implementadas e com a recuperação do setor turístico, que pensamos que vai acontecer já no final deste mês de maio, vai haver aqui uma inversão e vamos conseguir diminuir a taxa de desemprego”, declarou Augusta Aguiar.
A governante afirmou que “mais do que os números, o que interessa é que são pessoas”, indicando que o número de desempregados na região era de 20.182 no final de 2020, segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia.
“O que nos preocupa é criar as condições para que este número seja diminuído rapidamente e que a Região Autónoma da Madeira volte a ser como era antes da pandemia, a região com a taxa mais baixa de desemprego – 5,6% -, abaixo da taxa nacional e da taxa da União Europeia”, reforçou.
Augusta Aguiar indicou que, em 2020, foram investidos 23,6 milhões de euros de apoio direto aos trabalhadores e 68 milhões através das empresas, nas áreas tuteladas pela Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, o que travou a taxa de desemprego nos 10,7%, quando as previsões iniciais apontavam para valores entre 13% e 18,5%.
“Contudo, como é lógico, não é uma taxa de desemprego que nos satisfaça”, disse, reforçando: “Queremos baixar esta taxa de desemprego, queremos fomentar o emprego, queremos dar proteção social aos trabalhadores”.
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