[weglot_switcher]

10 factos que não conhece acerca do Jeep Grand Cherokee Trackhawk

A Jeep revelou em Nova Iorque o Jeep Grand Cherokee Trackhawk, que monta o motor do SRT Hellcat. Eis 10 curiosidades que de certeza ainda não sabia.
14 Abril 2017, 15h00

Depois da revelação no Salão de Nova Iorque, o Jeep Grand Cherokee Trackhawk ainda permanece envolto em algum mistério. Certamente que já sabe que se trata de um Grand Cherokee com um motor de um Challenger SRT Hellcat debaixo do capot, mas o novo Jeep é mais do que isso. Darryl Smith, diretor de Engenharia SRT, e Paul Mackiewicz, responsável pela integração de todos os sistemas no Trackhawk, revelam 10 pormenores deste Jeep que certamente não conhecia.

1. Resista à tentação do Launch Control
Na consola central descansa um tentador botão com a inscrição “LAUNCH”. Mas não o poderá utilizar até ter cumprido 800 km, o que é uma jogada inteligente, dado que todos os carros novos têm de fazer a “rodagem”. Mas como todos os motores são submetidos ao banco de testes durante 42 minutos, é capaz de dar para arriscar uns quilómetros antes…

2. O Launch Control pode ser ajustado até às 3500 rpm
Nas configurações do sistema, é possível ajustar as rotações do motor antes do arranque com a função Launch Control. O Trackhawk permite chegar às 3500 rpm, mas Paul Mackiewicz recomenda as 2200 rpm para otimizar a função à maior parte das superfícies. Tal como no Demon, o Launch Control ativa a Reserva de Binário, que preenche o turbo com ar para garantir a máxima potência logo no arranque.

3. Não há limitador de velocidade
Nem o Grand Cherokee SRT (com 475 cv) nem o Trackhawk (com 707 cv) têm limitadores de velocidade, o que garante que o novo Jeep atinge os 300 km/h de velocidade máxima.

4. O escape é o responsável pela perda de binário
O motor do Trackhawk debita os mesmos 707 cv dos Dodge Charger/Challenger Hellcat, mas o binário é de “apenas” 875 Nm, por oposição aos 880 Nm dos modelos de estrada. A perda de binário deve-se a um restritor no escape, colocado por imposição da plataforma do Grand Cherokee XXXXX. Considerando que o SUV consegue, ainda assim, cumprir os 0-100 km/h em 3,5 segudnos, não ficamos muito aborrecidos.

5. O Trackhawk tem os maiores discos de travão de sempre num Jeep
Não são os maiores de um modelo FCA (os camiões precisam de travões grandes), mas os discos de travão do Trackhawk, com as suas 15,75”, são os maiores de sempre montados num Jeep. O aumento foi necessário para acomodar a carga térmica associada aos 300 km/h de velocidade máxima.

6. O motor recebe arrefecimento extra
Na dianteira, do lado do condutor, existe uma entrada de ar extra para arrefecimento do óleo do motor V8 do Trackhawk. O capot ventilado ajuda, mas não é suficiente, daí a opção por esta solução, já montada no Grand Cherokee.

7. O sistema de cancelamento de ruído é de série
Serve para reduzir ruídos parasitas e, por isso, tem perfis diferentes, de acordo com os modos de condução selecionados. No Cidade, por exemplo, diminui o ruído do ralenti, ao passo que os modos Track e Sport potenciam o som do motor.

8. A cadeia cinemática foi reforçada
O Trackhawk monta uma transmissão automática ZF de oito velocidades, a 8HP95, a mesma que o Dodge Hellcat. Para conter as cargas associadas ao tipo de utilização e ao peso, toda a cadeia cinemática foi revista, tal como o sistema Magna de tração integral.

9. O modo Track é o mais divertido
Para já porque é o único em que se pode desligar totalmente o controlo de estabilidade. Mas o modo Track ativa o modo mais agressivo para os amortecedores adaptativos da Bilstein, para o motor, transmissão e direção, além de que coloca a distribuição da potência em 30/70, a favor das rodas traseiras.

10. Não foram precisas melhorias aerodinâmicas
Ainda que a velocidade máxima seja 30 km/h mais elevada que no Cherokee SRT, o Trackhawk não precisou de ver modificados os seus para-choques, nem de defletores ou outras ajudas aerodinâmicas, comparativamente ao Grand Cherokee SRT. Smith e Mackiewicz afirmam que o balanço aerodinâmico deste SUV já era apropriado para o manter em segurança a velocidades elevadas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.