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14 banqueiros receberam mais de um milhão de euros em 2015

O país aparece na 18ª posição do ranking dos países mais bem remunerados, segundo a Autoridade Bancária Europeia. A Bélgica lidera a lista com dezoito profissionais a receberam, em média 5,8 milhões de euros em 2015.
  • Angel Navarrete/Bloomberg
5 Fevereiro 2017, 12h42

Apesar das remunerações terem caído com a crise, o número de banqueiros portugueses a receber mais de um milhão de euros aumentou em 2015 para 14. De acordo com dados revelados pelo “Report on high earners 2015” e divulgados este domingo pelo ‘Diário de Notícias’, no ano anterior, os banqueiros com salários milionários apenas eram dez. E em 2013, sete.

Em média os salários mais altos rondam os 1,5 milhões de euros em Portugal, entre salário fixo e variável, menos 32% do que em 2014, quando a média atingiu 2,25 milhões de euros. A justificação para esta queda a pique é atribuída pelo estudo da Autoridade Bancária Europeia à crise que deixou muitas instituições financeiras a braços com prejuízos e milhões em crédito malparado nos seus balanços.

Na Europa, o relatório mostra que há 5142 banqueiros remunerados com mais de um milhão de euros anuais. O número representa um crescimento de 33% face ao total apurado em 2014, dada a valorização da libra face ao euro, que com que surgissem novos banqueiros milionários no Reino Unido. Em média, banqueiros britânicos levaram para casa 1,98 milhões de euros em 2015.

É na Bélgica que os banqueiros ganham mais. Dezoito profissionais receberam, em média 5,8 milhões de euros em 2015. Segue-se a Letónia (com apenas um banqueiro a receber 2, 60 milhões de euros) e o Liechtenstein (com 6 banqueiros a ganharem 2,46 milhões de euros). A banca espanhola assume a quinta posição, pagando, em média, 2,24 milhões de euros aos seus 126 executivos bancários mais bem pagos. Portugal aparece na 18ª posição.

O estudo indica ainda que os países que menos pagam aos seus gestores bancários são os que lideram os rankings do Banco Mundial relativos ao equilíbrio na distribuição de rendimentos. São eles a Noruega, Suécia e Dinamarca, salienta o DN.

 

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