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2016 será o ano mais quente

A avaliação provisória da OMM foi divulgada para fornecer informações para a última rodada de negociações climáticas da ONU em Marrocos, onde se concentra a negociação na implementação do primeiro tratado climático que visa abranger todo o mundo – o Acordo de Paris.
14 Novembro 2016, 16h50

Os registos da Organização Metereológica Munidal (OMM) afirmam que este ano será o mais quente de todos os registos globais feitos.

As temperaturas globais estão 1,2º acima dos níveis pré-industriais e 0,88º acima da média de 1961-1990, que a OMM usa como referência, segundo a “Sky News”.

O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, afirmou, “outro ano, outro recorde. As altas temperaturas que vimos em 2015 devem ser superadas em 2016.”

A avaliação provisória da OMM foi divulgada com o intuito de fornecer informações para a última rodada de negociações climáticas da ONU em Marrocos, onde se concentra a negociação da implementação do primeiro tratado climático que visa abranger todo o mundo – o Acordo de Paris.

A eleição de Donald Trump para presidente dos EUA levantou preocupações em relação à luta internacional contra as mudança climáticas, já que o eleito firmou a sua opinião em relação a este tema, acreditando que a mudança climática é um embuste criado pelos chineses para tornar a fabricação americana pouco competitiva.

O estudo da OMM utilizou vários conjuntos de dados internacionais, incluindo dados do Met Office e da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, e demonstrou que as temperaturas globais entre janeiro e setembro estavam acima da média.

Dados preliminares para outubro sugerem que as temperaturas continuam altas o suficiente para 2016 vencer 2015 como o mais quente de sempre.

El Niño, o fenómeno climático no Pacífico que impulsionou as temperaturas globais no início do ano levou a um pico de temperaturas, mas “como o El Niño acalmou, não prevemos que 2017 seja outro ano recorde nos registos”, declarou o Professor Peter Stott, do Met Office.

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