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50 anos de Fórum Económico Mundial. O que contam os números de Davos?

Com a celebração dos 50 anos de reunião, o evento reuniu governantes, multimilionários e executivos de todo o mundo e o tema das ameaças ao clima continuaram a dominar a agenda.
  • Davos 2020
24 Janeiro 2020, 17h15

O clima e as alterações climáticas fazem parte dos termos mais utilizados mundialmente, sendo que o nome Greta Thunberg começou a ser associado a estes em 2019. Por isso, no ano passado a ativista sueca foi convidada para o Fórum Económico Mundial onde as sua mensagens começaram a ser ouvidas pelos poderosos políticos mundiais, tendo sido convidada este ano.

Com a celebração dos 50 anos de reunião, o evento reuniu governantes, multimilionários e executivos de todo o mundo e o tema das ameaças ao clima continuaram a dominar a agenda, ultrapassando temas como terrorismo e ataques cibernéticos. A previsão “a nossa casa está a arder” da jovem ativista realizou-se, tanto que Veneza inundou, a Amazónia e a Austrália arderam e 2019 foi o ano mais quente da década.

Os milhões escondidos em Davos

Criado em 1971 por Schwab, o Fórum Económico Mundial em Davos junta muito dinheiro quando comparamos o valor de cada personalidade conhecida mas a reunião também soma muitas receitas. As primeiras receitas reveladas pelo Fórum foi em 1998, quando inauguraram a sede de 23 milhões de dólares no lago de Genebra, quando arrecadaram 35 milhões de dólares.

Em 2000, quando Bill Clinton se tornou o primeiro presidente norte-americano a participar na conferência, o Fórum apresentou receitas de 38 milhões de dólares, enquanto em 2009 esse valor saltou para 124 milhões de dólares. Em 2014, grandes parcerias levaram o Fórum de Davos a acumular 220 milhões de dólares, sendo que no ano passado tiveram receitas de 346 milhões de dólares.

Os números que fazem Davos

No total dos 119 multimilionários que surgem na conferência, 33 são provenientes dos Estados Unidos (EUA), 19 da Índia e sete da Rússia, sendo que os restantes têm origens desconhecidas. Também grandes figuras continuam a atender à conferência, como é o exemplo de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, Frank Appel, da DHL, Flemming Besenbacher, do grupo Carlsberg, Donald Trump, presidente dos EUA, e o ministro das Finanças português, Mário Centeno.

A igualdade de género é igualmente um ponto importante em Davos. Apesar do número de mulheres presentes no evento estar a subir, este ainda não representa 25% dos presentes. De um total de 2.820 participantes, as mulheres ocupam 682 lugares num conferência ainda dominada por homens.

A representar os governos estão 91 participantes de 130 países diferentes, sendo que 13 nacionalidades mundiais não estão presentes no evento que celebra os 50 anos. Cerca de 17 bancos de investimento também se encontram presentes no evento que termina esta sexta-feira.

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