O problema da escassez de mão-de-obra não é novidade, mas a crise pandémica – e, em especial, o período de recuperação que se tem seguido – tornou-o não só mais evidente como também mais grave. Tanto que os dados divulgados esta semana pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mostram que entre o último ano antes da covid-19 e 2021 subiu de modo significativo o número de empresas que se queixavam da falta de trabalhadores, e esse universo voltou a engordar em 2022.
“Os níveis sem precedentes de escassez de mão-de-obra e as dificuldades de recrutamento que os empregadores estão a registar reforçam a importância de tomar medidas para melhorar a retenção de trabalhadores”, sublinham os especialistas dessa organização, destacando, nesse âmbito, nomeadamente, a importância da valorização salarial, da flexibilidade, e até do envelhecimento ativo. O relatório não detalha o nível de falta de trabalhadores vivido por cá, mas adianta que Portugal é o segundo país onde os empregados mais velhos mais se ausentam por motivo de doença.
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