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7,7 mil milhões de euros. Indústria Componentes Automóvel bate recorde de exportações em 2017

Em Portugal, existem cerca de 220 empresas dedicadas à produção e fornecimento da indústria automóvel, empregando diretamente mais de 47 mil pessoas (mais de 7% do total do emprego da indústria transformadora).
  • Victor Cameselle
16 Fevereiro 2018, 19h05

O setor de fabricação de componentes para a indústria automóvel alcançou em 2017 o número recorde de exportações diretas no valor de 7,7 mil milhões de euros. O valor das exportações do setor tem vindo a crescer sustentadamente ao longo de toda a década, registando 51% de aumento, quando comparados os valores de exportação de entre 2010 e 2017.

O valor das exportações do setor representou 14% do total das exportações portuguesas de bens transaccionáveis. As exportações de componentes são 90% dirigidas para países europeus, sendo a Espanha o primeiro destino das exportações, seguido de: Alemanha, França, Reino Unido e Itália, por esta ordem de importância. De realçar os significativos aumentos de exportações registados de 20% e 10% respectivamente para França e Reino Unido. Os restantes 10% dos componentes exportados foram dirigidos a países como: África do Sul; Brasil, China; EUA; Marrocos; México; Tunísia; Turquia; entre outros.

A acrescer ao valor das exportações directas, há as que são feitas por via indireta, ou seja, os componentes que são vendidos aos diversos montadores automóvel a operar em Portugal, que os incorporam nas viaturas que posteriormente são exportadas. Por esta via devemos acrescer mais 1,2 mil milhões de euros de exportações provenientes do sector de componentes. Este crescimento do valor das exportações, muito acima da taxa de crescimento da indústria automóvel europeia, demonstra um aumento de penetração e ganho de quota de mercado dos componentes portugueses.

diante destes resultados, a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel, sublinha que “este crescimento do valor das exportações, muito acima da taxa de crescimento da indústria automóvel europeia, demonstra um aumento de penetração e ganho de cota de mercado dos componentes portugueses”.

 

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