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80 empresas podem eliminar emissões de 41 mil toneladas de CO2 em Portugal

“A LeasePlan quer ser o motor da mudança de comportamentos, liderando pelo exemplo, assumindo publicamente que até 2021 irá passar a ter uma frota totalmente elétrica”, assegura o seu diretor-geral, António Oliveira Martins.
2 Fevereiro 2018, 19h01

As cerca de 80 empresas participantes na conferência ‘Rumo às Zero Emissões em 2030’, que decorreu na passada quarta-feira, em Lisboa, podem eliminar mais de 41 mil toneladas de CO2 (dióxido de carbono) por ano, em portugal, se mudarem para frotas elétricas.

Esta foi uma das conclusões da conferência, que contou com a participação destas cerca de 80 empresas clientes, que na sua totalidade têm mais de 11.000 veículos, o que representa cerca de 20% da frota em ‘renting’ de propriedade da LesaePlan, que reclama ser a líder nacional em ‘renting’ e soluções de mobilidade.

Para além das questões ambientais, também o TCO (Total Cost of Ownership) dos veículos elétricos é cada vez mais competitivo no mercado português em comparação com os automóveis de combustão, destacou André Freire, da LeasePlan Portugal, fator importante para as empresas com frotas, que representam cerca de metade dos carros que circulam nas estradas nacionais, de acordo com um comunicado desta empresa de ‘renting’.

“O panorama da mobilidade está em processo de disrupção e por essa razão é necessário um esforço conjunto cada vez maior por parte dos governos e da indústria automóvel”, referiu, por seu turno, António Oliveira Martins, diretor-geral da LeasePlan.

“Tanto os governos centrais como os municípios têm uma palavra a dizer em relação à sustentabilidade futura da mobilidade, exemplo disso mesmo é o município do Porto, o primeiro em Portugal a abraçar essa mudança com a passagem de uma parte significativa da sua frota para veículos elétricos”, concluiu.

Com 70% de carros elétricos e híbridos ‘plug-in’, Nelson Pinto, diretor do Departamento Municipal do Ambiente e Serviços Urbanos do Município do Porto, referiu que a poupança em custos de manutenção é muito expressiva, para além da redução dos custos com combustível, redução do ruído e a ausência de emissões de dióxido de carbono, sendo a prova que o Porto quer liderar pelo exemplo no que se refere à sustentabilidade da mobilidade.

“À medida que a consciência ambiental aumenta, as frotas estão gradualmente a mudar para propulsões alternativas, principalmente veículos elétricos de bateria e híbridos ‘plug-in’. As empresas são um dos principais fatores para a conquista da mudança”, destaca o referido comunicado da LeasePlan.

O mesmo documento acrescenta que, “tal como em outras áreas, a LeasePlan quer ser o motor da mudança de comportamentos, liderando pelo exemplo, assumindo publicamente que até 2021 irá passar a ter uma frota totalmente elétrica, abraçando os temas chave da modernidade automóvel que passam pela sustentabilidade, a digitalização e a substituição da posse de automóvel próprio pela subscrição de um serviço”.

Além disso, como única empresa do ramo automóvel que faz parte da iniciativa EV100 – da qual fazem parte outras empresas líderes como a Unilever, Baidu, IKEA Group, HP Inc., Vattenfall, PG&E, Deutsche Post, DHL ou Metro AG -, “a LeasePlan pretende servir de exemplo às empresas que podem fazer, de facto, toda a diferença para acelerar comportamentos que tenham um impacto positivo nas mudanças climáticas que se avizinham”.

 

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