[weglot_switcher]

800 milhões de dólares em 24 horas: ‘Criptomoeda’ portuguesa faz furor

As Appcoins da portuguesa Aptoide dispararam de valor no primeiro dia de negociação e entrou no top três de volume de transações da Binance, mas o CEO da startup alerta os investidores para terem cuidado com a volatilidade.
8 Janeiro 2018, 15h15

As Appcoins – ativos critpográficos emitidos pela empresa portuguesa Aptoide – atingiram uma valorização de 800 milhões de dólares em apenas 24 horas, o que lhe valeu um lugar no top 3 de volume de transações da Binance. O feito, classificado como “uma conquista incrível”, foi anunciado pelo co-fundador e CEO da app store, Paulo Trezentos, no Twitter.

startup portuguesa lançou uma Initial Coin Offering (ICO) durante a Web Summit e tornou-se a primeira loja de aplicações do mundo baseada a realizar um ICO, com base em tecnologia blockchain, através da plataforma Ethereum (segundo maior criptomoeda do mundo).

Depois da emissão dos tokens no final do ano passado, as Appcoins entraram em negociação na passada sexta-feira. No Twitter, Paulo Trezentos agradeceu a confiança dos investidores, mas também alertou para os riscos da operação, lembrando que “todas as moedas têm especulação de preço”.

“Tenham cuidado no vosso investimento de APPC. Mesmo o mais sólido token são voláteis. Este é um longo caminho e alguns solavancos na estrada são esperados”, escreveu.

“Nada mudou: estamos totalmente empenhados em executar o mapa e trazer a tecnologia blockchain para o mundo das app stores”, afirmou ainda Paulo Trezentos, acrescentando acreditar que a tecnologia blockchain pode abalar o “monopólio” da Google e da Apple nas aplicações para telemóvel.

A cada duas semanas, a Aptoide vai fazer atualizações sobre as AppCoins e vários utilizadores da rede social responderam a Paulo Trezentos para dar os parabéns, mas também pedir ao CEO que as AppCoins sejam integradas em sites como o CoinMarketCap. No entanto, este processo, que pode levar ainda mais investidores a olharem para o ativo criptográfico português, demora alguns dias.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.