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900 mil euros por dois empregos fictícios: Fillon sob ‘fogo cerrado’ em França

Candidato às presidenciais arranjou dois empregos fictícios à mulher que lhe permitiram auferir mais de 900 mil euros e remunerou dois filhos, estudantes, com 84 mil euros. História continua a ser acompanhada pelo semanário Canard Enchaîné
31 Janeiro 2017, 17h57

O semanário noticiou na semana passada que Penelope Fillon recebeu ao longo de oito anos cerca de 500 mil euros enquanto assistente parlamentar do marido, funções que o jornal afirma ninguém se recorda de a ter visto exercer. A notícia motivou a abertura de um inquérito por uso indevido de fundos públicos.

Na edição a publicar na quarta-feira, o Canard Enchaîné escreve que a mulher do candidato recebeu 831.440 euros brutos como assistente parlamentar, do marido e do seu sucessor na Assembleia Nacional, Marc Joulaud, entre 1988 e 1990, 1998 e 2007 e 2012 e 2013.

Por outro lado, segundo o jornal, Penelope Fillon recebeu ainda cerca de 100 mil euros como colaboradora da revista literária La Revue des Deux Mondes, propriedade de um amigo do marido, em 2012 e 2013.

François Fillon remunerou também dois dos seus filhos como assistentes parlamentares com 84 mil euros, entre 2005 e 2007, quando ambos eram estudantes, segundo o jornal.

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