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“A Arte da Guerra”. “A Colômbia, que era um bastião da luta anti-comunista, pode ter uma dissonância com os EUA”

“A Colômbia que era um bastião da luta anti-comunista, depois da luta contra o tráfego de drogas e que era um fiel aliado dos EUA, pode pela primeira vez ter uma dissonância relativamente a isso”, destacou o embaixador Francisco Seixas da Costa no programa da plataforma multimédia JE TV.
6 Junho 2022, 16h00

País onde as armas foram (infelizmente) importantes durante muitos anos, a Colômbia foi a votos a 29 de maio deste ano e é possível que, pela primeira vez, o país passe, dentro de cerca de duas semanas, a ser governado por um presidente de esquerda.

“A Colômbia que era um bastião da luta anti-comunista, depois da luta contra o tráfego de drogas e que era um fiel aliado dos EUA, pode pela primeira vez ter uma dissonância relativamente a isso”, destacou o embaixador Francisco Seixas da Costa no programa da plataforma multimédia JE TV.

A Colômbia está prestes a mudar de mãos: o líder da esquerda, Gustavo Petro, venceu a primeira volta das eleições presidenciais com 40% dos votos, seguido pelo candidato populista Rodolfo Hernández, com 28%. Os colombianos escolheram definitivamente uma alternativa à continuidade, depois de deixarem para trás o chamado ‘Uribismo’, mas a velha nomenclatura que governa o país há décadas rapidamente juntou armas e alinhou com Hernández, ‘ameaçando’ continuar a ter uma mão no interior do poder.

Nada garante, entretanto, que o líder de esquerda possa levar de vencida a segunda volta, face àquilo que os analistas esperam que seja uma adição de todas as forças conservadoras contra Petro – que, a vencer, seria o primeiro líder de esquerda a chegar ao topo da hierarquia do Estado colombiano. Serão três semanas de forte expectativa até à segunda volta, a 19 de junho.

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