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A dark web está a torna-se um viveiro de campanhas fraudulentas para ajudar a Ucrânia

Numa destas, pede-se dinheiro em nome de Marina, uma ucraniana que está a tentar fugir com os filhos, com uma pequena descrição onde pede donativos em criptomoedas.
26 Março 2022, 14h30

Nas últimas semanas não têm faltado iniciativas de solidariedade para ajudar a Ucrânia, principalmente centradas na doação de bens e fundos. Contudo, e como acontece sempre nestas ocasiões de catástrofe, há cibercriminosos à espreita de uma oportunidade fazer burlas.

As mais recentes têm sido detectadas na dark web pela Check Point (uma empresa de segurança que já tem feito outras denúncias semelhantes), todas com base em pedidos de doações em criptomoedas.

Numa destas campanhas fraudulentas pede-se dinheiro em nome de Marina, uma ucraniana que está a tentar fugir com os filhos, com uma pequena descrição onde pede donativos em criptomoedas. «Embora os QR codes apresentados conduzam a endereços de cripto wallets, uma pesquisa rápida mostra que a imagem principal foi retirada de um artigo da agência noticiosa internacional alemã Deutsche Welle», denuncia a Check Point.

Por outro lado, a empresa também identificou algumas campanhas legítimas, como a da iniciativa Defend Ukraine, que pede donativos, igualmente em moedas digitais, para «ajudar o exército ucraniano e os seus feridos, bem como as famílias e crianças afectadas pelo conflito». Até agora, já foram angariados cerca de oito milhões de euros para esta causa.

Contudo, e apesar de a dark web também ter campanhas legítimas, a Check Point «desaconselha» a doação de dinheiro para iniciativas encontradas neste lado obscuro da Internet.

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