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“A maior homenagem que se pode prestar é salvar o SNS”, destaca Manuel Alegre sobre António Arnaut

Manuel Alegre, dirigente “histórico” socialista, assumiu estas posições numa mensagem que transmitiu à agência Lusa, depois de tomar conhecimento da morte do presidente honorário do PS e antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, hoje, em Coimbra, aos 82 anos.
  • Marcos Borga/Reuters
21 Maio 2018, 14h24

O ex-candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que António Arnaut foi o socialista mais genuíno que conheceu, adiantando que a melhor homenagem que lhe pode ser feita é “salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Manuel Alegre, dirigente “histórico” socialista, assumiu estas posições numa mensagem que transmitiu à agência Lusa, depois de tomar conhecimento da morte do presidente honorário do PS e antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, hoje, em Coimbra, aos 82 anos.

“Estou muito abalado, era um dos meus maiores amigos de há muito tempo. António Arnaut é o socialista mais genuíno que conheci”, declarou o antigo conselheiro de Estado.

Na sua mensagem, Manuel Alegre salientou que, enquanto ministro dos Assuntos Sociais do II Governo Constitucional, liderado por Mário Soares, entre 1977 e 1978, o país “deve-lhe o SNS”.

“A maior homenagem que se lhe pode fazer é cumprir o último apelo que António Arnaut fez: Salvar o SNS”, frisou.

Para Manuel Alegre, António Arnaut foi ao longo da sua vida “um homem completo, integral e sempre coerente nas suas posições”.

“Sempre defendeu o socialismo, o socialismo em liberdade, o socialismo em democracia. Não era apenas uma palavra, era uma forma de vida. Já não há pessoas como o [António] Arnaut”, acrescentou Manuel Alegre.

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