PremiumA “TAP é um ativo tóxico” para António Costa

O consultor que trabalhou com Costa, Sócrates e Cavaco Silva revela em livro estratégias de comunicação para eleições. Analisa o atual momento do país e a bomba atómica de Marcelo.

Luís Paixão Martins foi consultor de comunicação nas campanhas de JoséSócrates (2005), de Cavaco Silva (2006) e de António Costa (2022), obtendo duas maiorias absolutas para o PS e uma vitória na primeira volta das presidenciais. Lançou agora o livro Como perder uma eleição onde revela oito erros a evitar numa campanha eleitoral e partilha alguns episódios das campanhas em que participou.

Perante os casos polémicos em torno do Governo, que conselho daria a António Costa?
Não tenho conselhos para dar. Mas a questão da TAP é muito relevante, é um problema enorme, é um ativo tóxico. Acho que é muito difícil ultrapassar o problema da TAP, porque a comunicação política é feita pelo Governo, penalizando-o. E é o tema da maioria absoluta. Nesse aspeto, o desgaste que o Governo vai tendo pode ser visto de duas maneiras: se não houvesse maioria absoluta, o desgaste já teria provocado a queda do Governo. Ou seja, já não haveria Governo se o conjunto de episódios fossem num Governo como a geringonça. A maioria absoluta está a mostrar a sua bondade. O aspeto negativo é que as pessoas podem entender que esta fórmula não corresponde ao sentido do povo no dia-a-dia.

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Luís Paixão Martins foi consultor de comunicação nas campanhas de José Sócrates em 2005, Cavaco Silva em 2006 e António Costa em 2022. Lançou agora o livro “Como perder uma eleição”, onde partilha a sua experiência. Em entrevista ao JE, aborda estas campanhas (que culminaram em duas maiorias absolutas e uma vitória à primeira volta nas presidenciais) analisa o maior ativo tóxico de António Costa, reflete sobre as sondagens e explica porque é que as palavras “maioria absoluta” foram evitadas na campanha de Costa.
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