No livro “A Teia do Banif”, editado pela Casa das Letras, de António José Vilela, são desvendados os negócios da elite angolana e as várias démarches para controlar bancos em Portugal, da qual o banco fundado por Horácio Roque foi a primeira pedra de um longo xadrez que levou a que instituições angolanas fizessem acordos com o BCP, com BPI e tenham aberto bancos em Portugal como o Atlantico Europa, o BNI Europa, o EuroBic e o BAI Europa.
Desde 1994 (quando se dá a primeira tentativa de compra do Banif pelo Estado angolano) até 2014, altura em que abriu o BNI Europa em Lisboa, há várias operações de capitais angolanos para deter bancos em Portugal, incluindo aquela que levou a Sonangol a ter até hoje 19,49% do BCP.
Há quem diga que a oligarquia angolana salvou Portugal, país sempre deprimido em capital.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 17 de março.