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Abrandamento das importações chinesas aos EUA pode comprometer objetivos do acordo comercial

A primeira fase do acordo comercial entre os dois gigantes prevê um aumento das exportações americanas destinadas à China, uma meta que poderá estar em risco caso se mantenha o ritmo atual de compra de bens norte-americanos pelos chineses.
  • FILE PHOTO: An attendant cleans the carpet next to U.S. and Chinese national flags before a news conference for the 6th round of U.S.-China Strategic and Economic Dialogue at the Great Hall of the People in Beijing, July 10, 2014. REUTERS/Jason Lee/File Photo
29 Setembro 2020, 15h30

A China tem vindo a abrandar o ritmo das suas encomendas aos EUA, dificultando o progresso no sentido de atingir os objetivos do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo, reporta a Bloomberg.

O valor dos produtos importados pelos chineses aos EUA diminuiu no passado mês, sobretudo à boleia da queda nos produtos energéticos. A China comprometeu-se no acordo comercial a comprar mais de 170 mil milhões de dólares, ou 145 mil milhões de euros, em importações aos americanos durante um ano. Até ao final de agosto, apenas 32,8% desta meta havia sido já cumprida.

Em agosto, Pequim importou menos 24% de bens energéticos do que havia feito em julho, além de menos 40% de carne de porco. Apesar disso, as importações de petróleo norte-americano deverão recuperar nos próximos meses e nalguns bens, como os rebentos de soja, as exportações americanas para a China cresceram 300% em agosto, fruto do começo da colheita do bem nas explorações dos EUA.

Os valores de referência para as trocas comerciais entre americanos e chineses fazem parte da primeira fase do acordo entre os dois países, um compromisso que ambos os países reforçaram em agosto, apesar das tensões evidentes entre ambos.

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