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Abu Bakr al-Baghdadi, “o xeque invisível”

O líder do grupo extremista Estado Islâmico terá morrido numa operação militar na Síria, noticiaram alguns ‘media’ norte-americanos. Trump vai fazer hoje uma intervenção “muito importante” a partir da Casa Branca, revelou o porta-voz Hogan Gidley.
  • Bassam Khabieh/Reuters
27 Outubro 2019, 10h50

O seu nome verdadeiro é Ibrahim Awwad Ibrahim al-Badri. Nasceu em 1971 na cidade de Samarra, no Iraque, no seio de uma família sunita de classe média baixa. Na juventude Baghdadi adorava recitar partes do Corão, e observava as regras do islamismo de forma rigorosa.

Baghdadi terá um elevado nível de conhecimento académico em Estudos Islâmicos, da Universidade Saddam, em Bagdade. De acordo com a biografia que circulou pelos fóruns extremistas em 2013, será detentor de uma licenciatura, mestrado e doutoramento em Estudos Islâmicos pela Universidade Islâmica de Bagdade.

A sua única vez (conhecida) à frente de uma câmara foi quando o Estado Islâmico tomou posse da cidade de Mossul, no norte do Iraque. Nas imagens, declamava um sermão no interior de uma mesquita. Sabe-se que fala muitas vezes de máscara, até aos seus próprios comandantes, o que lhe valeu a alcunha de “o xeque invisível”.

Em abril passado apareceu pela primeira vez em cinco anos num vídeo divulgado pela rede al-Furqan, afeta ao movimento terrorista. Numa mensagem de 18 minutos, Baghdadi ameaça com ações de vingança pela detenção e morte dos seus combatentes.

O Daesh perdeu o seu último bastião de Baghouz, na Síria, em Março. “A batalha de Baghouz acabou”, diz Baghdadi no vídeo. “Mais estará para vir depois desta batalha”, ameaça, referindo-se aos atentados no Sri Lanka, que fizeram mais de duas centenas de vítimas mortais, incluindo um cidadão português.

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