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Facebook, Google e Microsoft entre as empresas que menos impostos pagam nos EUA

Entre as que menos pagam estão as tecnológicas, sendo que no terceiro trimestre do ano, o Facebook pagou apenas 10% de impostos, apesar de ter aumentado os lucros em 80% para 4.700 milhões de dólares.
  • Mark Zuckerberg
27 Novembro 2017, 16h50

Na proposta de reforma dos impostos da administração Trump está contemplada, entre outras medidas, a redução do imposto sobre empresas para 20%, dos atuais 35%. No entanto, são poucas as empresas que pagam esse montante, segundo as contas do jornal espanhol Expansíon. Os últimos dados oficiais (de 2012) mostram que o imposto médio pago por empresas é de 18,6%.

O corte massivo nos impostos para as empresas, que está atualmente a ser discutido no Congresso, visa aumentar a competitividade empresarial norte-americana. No entanto, se a taxa se fixar em 20%, não estará longe da média paga atualmente. Segundo o Expansíon, nenhuma das grandes empresas dos EUA paga a taxa máxima de 35%.

A taxa efetiva média paga pelas 10 maiores em termos de valorização em bolsa foi de 22% no terceiro trimestre de 2017, graças várias à existência de deduções e aplicação tanto de estratégias fiscais como métodos de gestão sofisticados.

Uma dessas estratégias usadas por farmacêuticas e tecnológicas, por exemplo, consiste em manter os lucros em subsidiárias fora do país para evitar o pagamento de impostos nos Estados Unidos, uma das situações que Trump pretende mudar com uma taxa única para a repatriação de capital.

Entre as que menos pagam estão as tecnológicas, sendo que no terceiro trimestre do ano o Facebook pagou apenas 10% de impostos, apesar de ter aumentado os lucros em 80% para 4.700 milhões de dólares.

Por outro lado, a Alphabet pagou 15,6% de impostos apesar da rentabilidade do seu negócio, onde 24% dos seus lucros foram convertidos em lucros líquidos no terceiro trimestre.

Microsoft e Amazon também pagaram impostos inferiores a 20%, enquanto que a Apple, a empresa mais rentável do país, teve uma taxa efetiva de 23% no passado mês de setembro.

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