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Acionistas do BPI aprovaram saída de bolsa do banco

Reunidos em assembleia geral, esta sexta-feira, os acionistas do BPI aprovaram a saída do banco da bolsa de Lisboa.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
29 Junho 2018, 10h07

O BPI aprovou esta sexta-feira a saída de bolsa do banco. Em assembleia geral, os 26 acionistas do banco liderado por Pablo Forero, detentores de ações correspondentes a 95,08% do capital social, aprovaram a perda de qualidade de sociedade aberta do banco, a redução do número de membros que compõem o conselho de administração no atual mandato e uma nova política de dividendos.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), o Banco BPI fez saber que foram aprovadas, por “99,626% dos votos expresso, a proposta do acionista CaixaBank, S.A. de perda da qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, S.A.; por 99,99% dos votos expressos, a proposta do acionista CaixaBank, S.A. de redução do número de membros que compõem o Conselho de Administração no mandato 2017-2019 de vinte para dezoito; por 99,97% dos votos expressos, a proposta do Conselho de Administração de nova política de dividendos”.

Reunidos na cidade do Porto, no auditório da Fundação de Serralves, os acionistas do BPI votaram a perda de qualidade de sociedade aberta para atribuir poderes a qualquer  um dos membros do Conselho de Administração para praticar todos e quaisquer atos necessários ou convenientes à plena execução desta deliberação, em particular quanto às respetivas formalidades de execução.

A diminuição do número de administradores, depois de a 10 de maio o BPI ter informado da renúncia de Vicente Tardio Barutel e Carla Sofia Bambulo aos cargos de vogais do Conselho de Administração, na sequência da compra pelo CaixaBank de 8,425% do capital do banco ao grupo Allianz.

Já a adoção de uma nova política de dividendos tem como princípio a distribuição de um dividendo anual do exercício, mediante proposta a submeter pelo Conselho de Administração à assembleia-geral, tendencialmente situado entre 30% e 50% do lucro líquido apurado nas contas individuais do exercício a que se reporta, devendo o montante concreto a propor ser definido à luz de um juízo prudente que tenha em conta, face à situação concreta em que o banco se encontre, a satisfação permanente dos níveis adequados de liquidez e solvabilidade.

Desde o início de 2017 que o BPI é controlado pelo grupo espanhol CaixaBank, que já tem mais de 94% do capital social, depois de em maio ter adquirido a posição da seguradora Allianz.

No primeiro trimestre de 2018, o BPI teve um lucro de 210 milhões de euros, que compara com um prejuízo de 122 milhões de euros dos primeiros três meses de 2017.

 

 

 

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