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Açoreana e Tranquilidade confirmam saída de trabalhadores até 2018

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, a Seguradoras Unidas – nova designação assumida pela Tranquilidade após a fusão com a Açoreana – diz estar “a dar continuidade ao programa de redimensionamento que tem vindo a implementar”, adiantando que este “será feito de forma planeada”, com vista à “adequação dos postos de trabalho às reais necessidades da empresa”.
  • Companhia de Seguros Tranquilidade
19 Maio 2017, 00h56

O grupo Seguradoras Unidas confirmou ter em curso até final de 2018 um “programa de redimensionamento” dos quadros da Tranquilidade e da Açoreana, que se fundiram, escusando-se a antecipar “o número exato” de trabalhadores a dispensar, avança a SIC.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, a Seguradoras Unidas – nova designação assumida pela Tranquilidade após a fusão com a Açoreana – diz estar “a dar continuidade ao programa de redimensionamento que tem vindo a implementar”, adiantando que este “será feito de forma planeada”, com vista à “adequação dos postos de trabalho às reais necessidades da empresa”. A notícia foi avançada pelo Negócios.

“Estima-se que o programa termine no final de 2018 e não estamos em condições de antecipar o número exato que resultará do redimensionamento”, referiu, salientando que o processo decorrerá “por via do diálogo com os seus colaboradores, assegurando-lhes condições financeiras e sociais que permitam um entendimento entre as partes”.

O Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins (SINAPSA) acusou hoje a Apollo de querer despedir “de forma ilegal” 380 trabalhadores da Seguradoras Unidas após ter integrado a Açoreana na Tranquilidade.

“O acionista Apollo, que adquiriu a Tranquilidade e posteriormente a Açoreana, fez no ano passado rescisões amigáveis, portanto, despediu 100 trabalhadores, e agora, após a integração da Açoreana na Tranquilidade, pediu uma autorização ao Ministério do Trabalho para despedir mais 380 trabalhadores”, afirmou à Lusa José Manuel Jorge, porta-voz do SINAPSA. “Com este pedido quer que seja o dinheiro do Estado, através das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, a sustentar o despedimento”, salientou o sindicato.

Como os representantes dos trabalhadores não foram consultados, como é obrigatório, e não existe projeto de reestruturação porque, segundo a mesma fonte, “a empresa não está com dificuldades económicas”, o SINAPSA considera que se está perante “mais uma ilegalidade”.

 

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