O processo de alegada violação interposto por Katryn Mayorga a Cristiano Ronaldo foi arquivado e a juíza alega “má fé” na conduta da advogada da queixosa.
Cristiano Ronaldo e Georgina Rodriguez já reagiram, ainda que de forma indireta, publicando uma mesma imagem, lado a lado, mas sem comentários.
O tribunal de Las Vegas, nos Estados Unidos da América, arquivou o pedido de Kathryn Mayorga, que pedia uma indemnização de milhões de dólares ao futebolista, devido a uma alegada violação, ocorrida em 2009.
A juíza, Jennifer Dorsey, negou o requerimento da norte-americana, confirmando o pedido de arquivamento da queixa, ocorrido em outubro de 2021, ordenado por um juiz do estado de Nevada, dando razão aos advogados de Cristiano Ronaldo, segundo a agência Associated Press (AP).
Kathryn Mayorga, que acusa o internacional português de a ter violado num hotel em Las Vegas, recebeu 375 mil dólares (354.664 euros) por acordo confidencial, em agosto de 2010, mas chegou a pedir uma indemnização de 25 milhões de dólares (23,6 milhões de euros).
A juíza que agora mandou arquivar o processo acusa o advogado de Kathryn Mayorga de alimentar de “forma inadequada” o processo por danos civis com documentos confidenciais roubados que documentavam a comunicação entre Ronaldo e os seus advogados.
Na sexta-feira passada, a juíza Dorsey, escreveu no relatório de 42 página que arquiva o processo, que a conduta do advogado da queixosa tinha prejudicado Cristiano Ronaldo.
“O uso continuado destes documentos foi má-fé”, escreveu.
Da mesma forma, em 2021, num relatório de 23 páginas dirigido à juíza Jennifer Dorsey, citado também pela AP, o magistrado Daniel Albregts, que recomendava o arquivamento, escreveu: “Rejeitar o caso de Mayorga pela conduta inadequada do seu advogado é uma consequência difícil. Mas é, infelizmente, a única sanção apropriada para garantir a integridade do processo judicial”, acrescentou, defendendo que “Stovall agiu de má-fé em detrimento do seu cliente e da sua profissão”.
Daniel Albregts referiu, no seu relatório, que o tribunal não tomou nenhuma decisão sobre se Ronaldo cometeu um crime e não encontrou evidências de que os seus advogados “intimidaram Mayorga ou impediram a aplicação da lei” quando a ex-modelo retirou as acusações criminais e aceitou o acordo confidencial, no valor de 375 mil dólares, em agosto de 2010.