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Adesão à NATO. Governo português saúda Finlândia e Suécia (com áudio)

“Governo Português considera que a entrada destes dois países representará um significativo reforço da Aliança Atlântica”, diz o executivo de António Costa em comunicado.
16 Maio 2022, 20h42

O Governo divulgou um comunicado onde saúda a Finlândia e a Suécia pelos passos dados na adesão à NATO. O Executivo defende que a entrada dos países será um bom reforço da Aliança Atlântica.

“O Governo Português congratula-se com a decisão dos Governos da Finlândia e da Suécia, que decidiram solicitar a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), uma decisão democrática e soberana dos dois países que decorre do novo contexto de segurança”, diz o executivo de António Costa.

No comunicado é ainda destacado que o “Governo Português considera que a entrada destes dois países representará um significativo reforço da Aliança Atlântica e manifesta o seu inequívoco apoio a um célere processo adesão”.

Portugal já tinha expressado o seu apoio para com os dois países através das declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, na semana passada em Helsínquia. “A candidatura da Finlândia e Suécia serão bem vindas e apoiadas por Portugal”, sublinhou João Gomes Cravinho.

Ontem a Suécia juntou-se à Finlândia no caminho para a adesão à NATO. A Suécia decidiu avançar por ser “o melhor para a segurança da Suécia e do povo sueco”, afirmou a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson numa conferência de imprensa, citada pela “Reuters”. “Para nós, sociais-democratas, é claro que o não alinhamento militar serviu bem à Suécia, mas a nossa conclusão é que já não nos servirá no futuro”, acrescentou.

A 12 de maio foi a vez da Finlândia anunciar que iria avançar para a adesão à NATO. “A adesão à NATO fortaleceria a segurança da Finlândia. Enquanto membro da NATO, a Finlândia poderia fortalecer toda a sua linha de defesa. A Finlândia deve candidatar-se à NATO sem demoras. Esperemos que os passos a serem dados nacionalmente sejam dados nos próximos dias”, disseram o presidente, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin.

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