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“ADSE não pode acabar e não vai acabar”, garante Marcelo

No dia em que o Conselho Geral da ADSE reúne com o ministério da Saúde, o Presidente da República apela ao bom senso e à capacidade de entendimento.
  • Cristina Bernardo
19 Fevereiro 2019, 13h23

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira que a ADSE não pode acabar porque é importante para Portugal e para os portugueses. “Eu acho que estamos todos de acordo quanto ao facto de a ADSE não poder acabar, não vai acabar e, para não acabar, é preciso que haja naturalmente bom senso e capacidade de entendimento para que se resolva aquilo que, neste momento, surgiu como um problema”, sustentou.

O chefe de Estado falava à entrada da 20.ª edição do Correntes d´Escritas, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto. Para Marcelo Rebelo de Sousa, há uma meta clara que assenta no facto de a ADSE ser importante para Portugal e para os portugueses e, por esse motivo, não poder acabar.

O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE reúne-se esta terça-feira com a ministra da Saúde, Marta Temido, após o apelo deste órgão ao “diálogo urgente” entre os prestadores privados e o instituto público. O encontro, que contará também com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, foi pedido pelo CGS após a última reunião deste órgão consultivo onde têm assento representantes dos beneficiários e do Governo.

Nestes últimos dias tem vindo a público a intenção de grupos de saúde privada, entre os quais a José Mello Saúde (que gere os hospitais CUF), a Luz Saúde e os Lusíadas, suspenderem as convenções com a ADSE a partir de abril.

A ADSE exige o pagamento de 38 milhões de euros aos privados por excesso de faturação referente a 2015 e 2016, uma exigência que é contestada pelos hospitais.

A José de Mello Saúde (JMS) e a Luz Saúde, dois grupos que suspendem as convenções com a ADSE a partir de 12 e 15 de abril, já estão a disponibilizar novos tarifários aos beneficiários do sistema de saúde.

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