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AHRESP alerta para perdas de 35 mil milhões de euros e 900 mil empregos caso a Europa regresse ao confinamento

Para evitar as perdas previstas, as entidades consideram que os estados-membros da União Europeia “devem alinhar numa resposta comum à situação pandémica”, para evitar impor limites à liberdade de movimentos.
24 Novembro 2021, 11h18

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) emitiu um comunicado esta quarta-feira onde alerta para as consequências de um regresso generalizado, no caso da Europa, às restrições de mobilidade e possíveis confinamento.

Baseada num relatório que juntou várias empresas europeias do sector do turismo, a associação refere que poderá estar em causa a perda de 900 mil postos de trabalho e, consequentemente, 35 mil milhões de euros em receitas.

O World Travel & Tourism Council (WTTC), a Hotrec, a European Travel Comission (ETC), entre outros, são alguns dos autores do relatório citado pela AHRESP, que avalia as consequências de um regresso às restrições de viagens e confinamentos em território europeu.

Para evitar as perdas previstas, as entidades consideram que os estados-membros da União Europeia “devem alinhar numa resposta comum à situação pandémica”, para evitar impor limites à liberdade de movimentos.

“O sector não consegue suportar respostas nacionais inconsistentes e em mudança constantes”, alegam, em comunicado conjunto, lembrando que o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), reconheceu que as restrições às viagens não tiveram um impacto considerável na redução da transmissão do vírus, assim como nas hospitalizações e nas mortes registadas.

“Não tendo quaisquer efeitos a nível de saúde, estas restrições terão efeitos devastadores para a economia europeia”, conclui a AHRESP.

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