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AHRESP considera “injustificada” proibição de ‘take away’ em centros comerciais

A associação que representa o sector hoteleiro e da restauração apelida este tipo de proibição de “discriminação”.
16 Março 2021, 14h10

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) classificou, esta terça-feira, a proibição de take away em centros comerciais como “injustificada” e sublinhou a insistência da associação nesta matéria que tem sido ignorada pelo Governo.

Em comunicado, a associação destaca que o “take away em centros comerciais continua a ser proibido apesar das insistências da AHRESP, as novas regras, que estarão em vigor até ao próximo dia 31 de março, vêm manter a proibição de venda, na modalidade take-away, nos estabelecimentos integrados em espaços comerciais”.

Com as regras atuais, será “apenas permitido o funcionamento para entregas ao domicílio (delivery)”. “Esta é uma discriminação que consideramos injustificada e que está a contribuir para o agravar da situação destes estabelecimentos”, aponta a AHRESP.

O sector tem sido muito afetado pelo confinamento, tendo encerrado 200 lojas representadas pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC),em 2020. “Este foi o número mais alto alguma vez verificado num só ano”, garantiu o diretor-executivo da APCC em comunicado divulgado ontem.

A retoma da atividade dos centros comerciais – ou de pelo menos uma parte – parece urgente, mas o plano de desconfinamento apresentado pelo primeiro-ministro, António Costa, na semana passada, indica que as lojas dos centros comerciais abrem portas a 19 de abril.

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