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Aí vão dois: Moscovici também foi alvo da carta armadilhada de Dijsselbloem

Os dispositivos encontrados em Atenas foram também dirigidos a Pierre Moscovici, comissário da União Europeia para a Economia, e um funcionário do Banco Central Europeu que ainda não foi identificado, além do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.
22 Março 2017, 11h12

Depois de o ministério das Finanças alemão e o edifício do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Paris, terem recebido um pacote armadilhado – reivindicado pela “Conspiração das Células de Fogo” – e de, esta terça-feira, terem sido identificados oito pacotes suspeitos destinados a diversas personalidades de países europeus, há novos desenvolvimentos no caso das cartas armadilhadas.

De acordo com o “Financial Times”, que cita fontes policiais, os dispositivos encontrados em Atenas foram também dirigidos a Pierre Moscovici, comissário da União Europeia para a Economia, e um funcionário do Banco Central Europeu que ainda não foi identificado, além do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, como já havia sido noticiado pelos meios de comunicação internacional.

Na segunda-feira foram detetados em Atenas oito pacotes suspeitos, que se destinavam a várias personalidades de países europeus. “Posso confirmar que o ministro Dijsselbloem foi escolhido como alvo de uma carta armadilhada”, afirmou Coen Gelinck à agência France Presse, acrescentando que a carta “foi intercetada”, mas recusando-se a confirmar se era um dos pacotes recuperados em Atenas.

O grupo anarquista grego “Conspiração das Células de Fogo” reivindicou o envio da carta armadilhada para Berlim, sendo que os investigadores franceses ligados ao caso das cartas armadilhadas também atribuem a carta para o FMI de Paris à mesma organização.

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