O desafio para as marcas passa sobretudo por conseguir tangibilizar a sua proposta de valor e manter o interesse do consumidor na sua marca.

Não é por acaso que as grandes marcas nacionais e internacionais registam números interessantes, e até mesmo acima do expectável, quando desenvolvem novos conceitos ou quando escolhem Portugal como novo destino para expansão da sua marca.

Temos alguns exemplos de sucesso no que respeita à grande distribuição, canal durante muitos anos dominado por duas grandes insígnias. Mas, neste momento, o panorama nacional mudou e os novos players, como o Mercadona ou o My Auchan, vieram trazer uma dinâmica e oferta como nunca antes vista. Quem ganha com isto é o consumidor.

No mercado food e fast-food o cenário é idêntico. Hoje, o consumidor tem um vasto leque de opções, é tudo uma questão de serviço e proximidade, nunca esquecendo os valores com os quais o cliente mais se identifica.

A questão das novas morfologias dos bairros, a proximidade com o consumidor e a constante “otimização do nosso tempo”, faz com que haja a uma redescoberta por parte das grandes marcas, no que respeita ao nosso país.

Nos próximos anos, vamos receber novas insígnias do mercado food e fast-food, e vamos ter novidades no setor automóvel. A grande distribuição está em franca expansão com o conceito proximidade e respetiva “loja urbana”, bem como, com a vinda de novas marcas. O mercado de saúde e bem-estar está também em franco crescimento, no que respeita às insígnias nacionais.

O futuro é feito de novidades, o mercado é flexível e está em constante adaptação, por isso, desde que exista a necessidade, o espaço ajusta-se às novas realidades.