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Air France/KLM com prejuízos de 2.612 milhões de euros no segundo trimestre devido à Covid-19

Entre janeiro e junho, os resultados do grupo foram negativos em 4.413 milhões de euros, 4.186 milhões de euros abaixo do verificado nos primeiros seis meses de 2019.
31 Julho 2020, 17h29

O Grupo Air France/KLM encerrou o segundo trimestre deste ano com resultados operacionais negativos de 1.553 milhões de euros, o que representou uma quebra de 1.976 milhões face ao período homólogo do ano passado.

A receita do grupo no período em análise fixou-se em 1.182 milhões de euros, uma quebra de 5.839 milhões de euros em comparação com o segundo trimestre de 2019.

Estes resultados, impactados pela pandemia, foram também marcados pela perda média mensal de cerca de 260 milhões de euros no EBITDA, mesmo assim uma minimização face às estimativas iniciais de perdas de 400 milhões de euros por mês, “devido a medidas efetivas de preservação do cash e de controlo de custos”.

Desta forma, os resultados Grupo Air France/KLM no segundo trimestre deste ano totalizaram 2.612 milhões de prejuízos.

Este valor já inclui imparidades de 520 milhões de euros e de 72 milhões, respetivamente relativos a um Airbus 380 e a um Airbus 340; 105 milhões de euros de over-hedgging relacionado com a Covid-19; e uma provisão para reestruturação no montante de 227 milhões de euros.

Neste período, o grupo transportou 1,217 milhões de passageiros, um valor 95,6% abaixo do ocorrido no período homólogo.

No primeiro semestre, o total de passageiros transportados por este grupo ascendeu a 19,328 milhões de passageiros, o que representou uma redução de 61,7% face à primeira metade do ano passado.

No conjunto do primeiro semestre deste ano, a Air France/KLM registou resultados operacionais negativos de 2.368 milhões de euros, 2.505 milhões de euros abaixo do verificado nos primeiros seis meses do ano passado.

Entre janeiro e junho, os resultados do grupo foram negativos em 4.413 milhões de euros, 4.186 milhões de euros abaixo do verificado nos primeiros seis meses de 2019.

Apesar destas contrariedades, os responsáveis da Air France/KLM sublinham que o grupo dispunha, a 30 de junho passado, de uma liquidez de 14,2 mil milhões de euros em linhas de crédito para fazer face à crise pandémica e reestruturar o seu modelo de negócios.

O grupo prevê um EBITDA significativamente negativo na segunda metade de 2020.

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