O Airbnb proibiu de vez a realização de festas nas casas arrendadas através da plataforma. Depois de desautorizar festas de “convite aberto”, no final de 2019, foi no início da pandemia que a empresa baniu todo o tipo de festas e num ano notou uma queda de 15% de denúncias destes eventos, segundo relata em comunicado.
Em 2020 foi “em interesse da saúde pública”, mas a partir de agora é uma medida definitiva – é proibido realizar festas em casas arrendadas na plataforma, não só em Portugal, mas em todo o globo. Uma opção tomada pela empresa, que visa apoiar “anfitriões e vizinhos”. A plataforma vai também remover o limite de 16 pessoas alojadas em casas da plataforma, depois de ter recebido comentários de anfitriões cujas casas podem alojar maior um número.
Em 2021, mais de 6.600 anfitriões por todo o mundo foram suspensos por “tentarem violar a proibição de festas”. Uma situação em que o Airbnb se coloca do lado dos anfitriões com proteção contra eventuais danos materiais.
A plataforma destaca também a Tecnologia de Reservas de Alto Risco, que permite bloquear tentativas de arrendar habitações com o propósito de organizar festas. Para tal, são analisados fatores como a data e a duração da estadia.
Foi também criada a linha de Apoio ao Bairro em português, que serve para queixas sobre eventuais distúrbios provocados pelos hóspedes. Existe também um programa, lançado pelo Airbnb no ano passado, que se aplica na distribuição de detetores de ruído que permitem notificar os anfitriões caso um determinado volume seja ultrapassado.
Foi ainda lançado o guia Bem-vindo a Lisboa, destinado aos hóspedes, com dicas fáceis sobre como viver como um local. Por fim, a empresa lançou o Portal da Cidade em Lisboa, que visa “apoiar as autoridades turísticas da cidade com dados sobre os bairros”.