Os “ajustamentos à capacidade, à frota e ao quadro de pessoal permitem que a TAP mantenha uma dimensão que a torna apta a responder à retoma assim que ela aconteça, bem como a manter a liderança no hub de Lisboa e a sua estratégia de conexão entre a Europa, as Américas e África”, refere o documento que serviu de base à realização do Plano de Reestruturação da TAP, hoje apresentado pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
O documento explica que a concorrência da TAP está também a efetuar reestruturações, envolvendo “reduções de pessoal significativas, perfazendo entre 13% e 45% de redução de postos de trabalho no setor da aviação mundial”. No caso da Air France-KLM procedeu a uma redução de 20% de trabalhadores e 20% de salário, sabendo-se que França fez um empréstimo de sete mil milhões de euros à Air France. “Ter uma companhia aérea própria” é uma questão “de soberania”, afirmou recentemente o ministro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire.
Na Lufthansa os pilotos reduziram 45% do respetivo salário e os tripulantes de cabina tiverem um corte de 25%. A Ryanair vai reduzir cerca de 3.000 postos de trabalho, num universo de 16 mil trabalhadores. Na Easyjet perto de um terço dos funcionários da companhia aérea foram dispensados, o que corresponde a 5.000 funcionários, dos quais 727 pilotos.
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