A proposta de alargamento dos benefícios da ADSE pode fazer chegar este subsistema de saúde a mais 118 mil novos beneficiários, avança o “Diário de Notícias”. O número consta de um estudo feito sobre as condições de alargamento da ADSE, onde se incluem todos os funcionários com contratos a prazo e contratos individuais de trabalho, que devem passar a ser também beneficiários.
O Conselho Geral de Supervisão ainda não reuniu consenso sobre as alterações que serão feitas ao decreto-lei que regula os benefícios da ADSE. No entanto, a primeira proposta, aprovada por unanimidade no passado novembro, prevê, numa primeira fase, a integração na ADSE dos trabalhadores permanentes da administração pública com contrato individual de trabalho.
Nesta fase, o alargamento deve chegar também aos beneficiários que anularam a inscrição na ADSE, assim como todos aqueles que falharam os prazos para a sua inscrição.
O estudo considera um “cenário otimista” a entrada de 174 mil novos trabalhadores, prevendo ainda como “cenário realista” a inclusão de mais 118 mil portugueses. Contudo, o número efetivo deverá ser mais limitado, tendo em conta que a extensão aos contratos individuais de trabalho deverá visar preferencialmente os que estão nos Hospitais EPE e situações semelhantes.
A despesa média por beneficiário rondou os 417 euros em 2016. Este ano, estima-se que a despesa possa oscilar entre os 485 e os 504 euros.Esta quinta-feira está marcada uma nova reunião pode se prevê que a discussão possa ser retomada.
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