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Alberto da Ponte lembrado como um “excelente motivador de equipas”

Antigos diretores da RTP lembram Alberto da Ponte, que morreu no sábado, aos 64 anos, vítima de cancro.
22 Janeiro 2017, 12h07

Antigos diretores da RTP, José Manuel Portugal e Luís Marinho, lembram Alberto da Ponte, que morreu no sábado, como “uma grande pessoa”, “um excelente motivador de equipas” e um “homem competitivo, acérrimo defensor de bons resultados”.

Presidente da RTP entre 2012 e 2015 e empresário, Alberto da Ponte morreu no sábado aos 64 anos, vítima de cancro. Hoje é lembrado pelo antigo diretor de informação da RTP José Manuel Portugal com quem trabalhou na estação de televisão como “a grande pessoa que foi”, pelo “seu papel fundamental na RTP e os excelentes resultados que obteve”.

“Era um homem muito competitivo e um defensor acérrimo dos melhores resultados. Penso que a história lhe fará justiça por ter sido o homem que evitou a privatização ou a concessão do serviço público da radiotelevisão”, disse José Manuel Portugal, em declarações à Lusa, citada na imprensa, sublinhando “a grande honra” que tem em ter trabalhado com Alberto da Ponte.

Também o antigo diretor geral de conteúdos Luís Marinho lembra que conheceu Alberto da Ponte na sua vida profissional, tendo vindo a estabelecer “uma relação profissional muito próxima” que se transformou “numa boa amizade”.

“Tinha um grande profissionalismo e competência como gestor, uma grande exigência face aos resultados e uma grande dedicação à empresa. Viveu sempre a empresa e sabia bem estabelecer metas. Uma das suas maiores características era a facilidade com que motivava as equipas”, frisou Luís Marinho.
O antigo diretor geral de conteúdos lembrou ainda que Alberto da Ponte “tentou que a RTP fosse uma empresa moderna e aberta, com menos direções e uma gestão horizontal” e que “conseguiu resultados quer na televisão quer na radio”.

“Era um amigo e sinto muita pena e saudade”, disse.

Alberto da Ponte foi presidente do Conselho de Administração da RTP entre 2012 e 2015, depois de ter sido nomeado para o cargo pelo ministro da tutela de então, Miguel Relvas. Atualmente era presidente da mesa da assembleia-geral da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, onde desempenhava funções de consultoria.

 

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