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Alemanha conclui processo de repatriação de 743 toneladas de ouro

Os mais de 26 mil milhões de euros em barras de ouro, que estavam armazenados em Nova Iorque e Paris, regressaram com sucesso ao território alemão desde o início do ano de forma a trazer “confiança” ao país.
24 Agosto 2017, 14h12

O Banco Central alemão, o Bundesbank, anunciou nesta quarta-feira que completou o programa de repatriação de 743 toneladas de ouro. Os mais de 26 mil milhões de euros em barras de ouro, que estavam armazenados em Nova Iorque e Paris, regressaram com sucesso ao território alemão desde o início do ano de forma a trazer “confiança” ao país.

De França chegaram 374 toneladas das reservas de ouro alemãs, que correspondem a cerca de 11% do total de remessas de ouro de que o país usufrui. As barras de ouro haviam sido enviadas em segredo para o Banco de França durante o período da Guerra Fria. Na altura, os alemães temiam que a antiga União Soviética se apoderasse da matéria-prima e manter as barras de ouro guardadas era um meio seguro para fazer intercâmbio de moeda em situações de emergência.

Tendo em conta que atualmente tanto a França como a Alemanha aderiram à moeda única, o Governo alemão concordou que não se justificava manter as remessas de ouro cativas e iniciou em 2013 o seu processo de repatriação. Da Reserva Federal norte-americana (Fed) foram retiradas também cerca de 300 toneladas de barras de ouro para regressarem aos cofres do Bundesbank.

O processo de repatriação do ouro fica assim concluído três anos antes do previsto. Frankfurt passa agora a deter 50% da parcela de ouro armazenada no país, pondo fim aos rumores de que as reservas de ouro estariam desaparecidas.

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