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Alemanha pode perder 600 mil empregos (se deixar de fabricar motores térmicos)

Um estudo do IFO, encomendado pela VDA, revela que uma possível alteração das vendas de veículos com motor térmico para modelos elétricos pode custar à Alemanha 600 mil postos de trabalho.
18 Julho 2017, 14h36

A Associação Alemã de Construtores Automóveis, a VDA, encomendou ao Instituto de Economia IFO um estudo sobre o impacto que teria na economia o possível fim das vendas de modelos com motores térmicos naquele país, em detrimento de veículos elétricos. As conclusões do estudo, divulgadas esta terça-feira, apontam para que, até 2030, tal alteração do paradigma custasse à indústria automóvel germânica nada mais nada menos que 600 mil postos de trabalho.
Destes, 436 mil postos de trabalho estariam diretamente ligados à produção automóvel, pertencendo os restantes 164 mil ser indiretos, ou seja, provenientes das indústrias relacionadas, com os fornecedores de componentes.

Recorde-se que a VDA, que representa construtores como a Volkswagen, a Daimler e a BMW, está em discussões com o Governo alemão no sentido de formalizar um plano para a redução da poluição oriunda de modelos antigos movidos a Diesel, o que a associação espera seja o suficiente para impedir a decisão de banir totalmente os veículos Diesel em algumas cidades alemãs, como Munique e Estugarda, que atualmente estudam essa hipótese, de acordo com notícia avançada pela Reuters. A mesma fonte afirma que estas edilidades culpam os veículos Diesel pelo aumento de doenças respiratórias.

“É importante que a política ambiental proceda de forma neutral, estabelecendo metas ambientais sem impor as tecnologias que possam ser usadas para o conseguir”, afirmou Clemens Fuest, presidente do IFO em conferência de imprensa.

É já no dia 2 de agosto que representantes do Governo Federal alemão, de Estados onde estão as sedes de alguns construtores e os próprios construtores se reunem oara encotrar formas de diminuir a poluição proveniente de modelos Diesel.

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