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Alunos em Madrid regressam às aulas em formato presencial mas com obrigatoriedade do uso de máscara

Além do uso de máscaras, o protocolo de ação contra casos positivos de Covid-19 será modificado para eliminar quarentenas quando os casos forem esporádicos.
3 Janeiro 2022, 16h13

As aulas na Comunidade de Madrid vão continuar a ser 100% presenciais após as férias do Natal, apesar da multiplicação das infeções causadas pela nova vaga de casos devido à pandemia, avança o “El País”, esta segunda-feira.  Apesar deste regresso, as autoridades de saúde espanholas decretou a utilização obrigatória de máscara nos recreios, uma medida que tinha sido amenizada devido à evolução favorável no número de positivos no final de outubro. Agora, com o aumento de casos provocados pela variante Ómicron a mudança foi adotada, pouco depois do governo central ter decretado favoravelmente relativamente à utilização de máscara ao ar livre.

“A Comunidade de Madrid está consciente da importância para as famílias que os alunos regressem fisicamente às escolas, pois, para além das vantagens pedagógicas das aulas presenciais, a escola é um elemento essencial na conciliação da vida profissional e familiar “, cita o jornal espanhol as declarações do ministro da Educação e Universidades, Enrique Ossorio.

Além do uso de máscaras, o protocolo de ação contra casos positivos de Covid-19 será modificado para eliminar quarentenas quando os casos sejam esporádicos. Com essa mudança, pretende-se “priorizar as ações de prevenção e controlo da transmissão no cenário atual, marcado maioritariamente pela variante ómicron”.

Em Portugal as aulas vão regressar a 10 de janeiro, mas ainda não se sabe em que formato. Sobre um possível adiamento o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales disse que “essa medida não está garantidamente sobre a mesa”. E, portanto, as aulas começam no dia 10 de janeiro para as crianças, porque essa é uma medida fundamental para a saúde física, mental, social e psicológica das nossas crianças”, referiu o governante, esta segunda-feira.

Quanto ao formato ainda restam algumas dúvidas, como explicaram ao Jornal Económico, a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) e a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE).

O “assunto pode estar em cima da mesa”, referiu Rui Martins, presidente da CNIPE. “Mas a nossa esperança é que isso não volte a acontecer porque ensino presencial é indispensável para a formação dos nossos filhos”.

Por sua vez, o presidente da ANDAEP, Filinto Lima partilha igualmente desta perspetiva, frisando que a vontade da associação é que “aquando do arranque do segundo período, que está previsto para dez de janeiro tivéssemos aulas presencialmente”. Filinto Lima gostaria também que em Portugal fosse adotado o uso de máscara obrigatória no primeiro ciclo.

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