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Alunos internacionais na mira de MBA portugueses

No The Lisbon MBA e no MBA em Marketing da Faculdade de Economia de Coimbra, o número de alunos internacionais já ascende a 50%. No centenário ISEG, o último programa regista 12% de estrangeiros.
18 Março 2018, 17h00

O MBA ISEG ganhou novo idioma. No Quelhas, o último programa está já a ser lecionado em língua inglesa. Um salto fundamental com vista à internacionalização e, por via disso, à captação de alunos estrangeiros, que nesta edição representam 12% do total. O único MBA ministrado na Universidade de Lisboa é, neste momento, frequentado por alunos de seis nacionalidades diferentes, revelou ao Jornal Económico Jorge Gomes, diretor do MBA ISEG.
No The Lisbon MBA, programa resultante de uma joint-venture entre a Católica-Lisbon e a Nova SBE, nascido, desde logo, com horizonte internacional, o número de estrangeiros continua a subir. No Full Time MBA, um dos dois cursos ministrados, ascende já a 50% o número de alunos internacionais, adiantou ao Jornal Económico Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA. Há estudantes vindos da Índia, Angola, Brasil, Peru, Colômbia, mas também de países europeus como o Reino Unido, a Alemanha e a Holanda e EUA, meca dos Master of Business Administration.

Único português a figurar no top 100 dos melhores do mundo do prestigiado jornal britânico Financial Times, o The Lisbon MBA acaba de alargar o espetro da sua parceria ativa com a MIT Sloan School of Management. O Executive MBA, o outro programa do consórcio, passa agora também a beneficiar da enriquecedora imersão na escola de negócios de Massachusetts. “Esperamos conseguir captar mais alunos internacionais”, afirma Anabela Possidónio.

Coimbra está igualmente na linha da frente como pólo de atração de estudantes estrangeiros. O fluxo é contínuo. Nos dois programas de MBA da Faculdade de Economia da Universidade mais antiga do país, é crescente o número de estudantes vindos de outros países. “Mais de 50% dos alunos, em média, são estrangeiros, com grande destaque para o Brasil e de forma mais discreta, para a China”, explica ao Jornal Económico Arnaldo Coelho, coordenador do curso MBA em Marketing.

O MBA para Executivos da mesma instituição, coordenado por Pedro Torres, regista, “uma procura crescente de estudantes oriundos do Brasil, que atualmente correspondem a cerca 30% do total de participantes.”

Nas universidades privadas, a palavra de ordem também é internacionalização. O Executive Edge MBA – Sistemas de Informação da Universidade Lusófona “tem acolhido anualmente 20% de alunos de países estrangeiros, em particular oriundos do Brasil e de Angola”. Nos MBA da Católica Porto Business School, o horizonte sempre foi o mundo. O mesmo acontece na Católica Global School of Law, com os programas de LL.M., o equivalente ao MBA, mas na área do Direito”. Na escola, pioneira e líder do setor cerca de 50% dos estudantes são igualmente estrangeiros.

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