[weglot_switcher]

Amazon nasceu há 25 anos. Bezos antecipa o futuro e recebe mensagem polémica

A gigante tecnológica vai continuar a investir em serviços de tecnologia e na inteligência artificial.
  • Gus Ruelas /Reuters
5 Julho 2019, 15h39

O empresário Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo com uma fortuna avaliada em 159,2 mil milhões de dólares, foi um verdadeiro visionário. Quando se apercebeu do potencial da internet, largou a empresa onde trabalhava e correu atrás de um negócio que acabou por se sagrar vencedor: a Amazon, que hoje vende todo o género de produtos. Em julho de 1994, quando resolveu abrir o seu negócio, a ideia era revolucionária: o empresário queria vender livros pela internet.

Jeff já tinha estudado os hábitos de compras dos norte-americanos e descobriu que a venda de músicas e livros pela net seriam duas boas opções. Nas suas pesquisas descobriu ainda que as livrarias poderiam ter milhares de livros, mas nunca conseguiriam expôr todos os títulos disponíveis, portanto, um catálogo digital seria a solução. Um ano depois, o fundador colocava o site no ar.

Durante os primeiros dias, Bezos atendeu os poucos pedidos de clientes. Alugou uma garagem, em Seattle, e empacotava os livros. Mais tarde, o negócio descolou e contratou vários colaboradores. Em entrevista ao The Wall Street Journal recordou que, durante as primeiras semanas, todos os funcionários trabalhavam até às três da manhã para empacotar e endereçar os pedidos. A única ação publicitária da Amazon era alguns cartazes espalhados pela Barnes & Noble que dizia: “Não encontrou o livro que procurava?”, juntamente com o endereço do site.

Bezos queria uma empresa descentralizada, onde as ideias individuais prevalecessem. Além disso, o fundador era bastante preocupado com os feedbacks. Uma vez recebeu um email de uma cliente que se queixava de ter pedido ajuda ao sobrinho para abrir o embrulho. Quando Jeff soube disso, mandou redesenhar os pacotes.

Para o futuro, a Amazon quer ir além do comércio eletrónico e continuar a investir em serviços de tecnologia e inteligência artificial. Nesta corrida, a empresa também terá a concorrência de outros gigantes, como a Walmart, a Alibaba, a Google e a Microsoft.

Bezos já avisou que, tal como fez em 1994, vai novamente antecipar os produtos e os serviços que a humanidade usará nos próximos 25 anos.
Jeremy Corbyn divulgou esta sexta-feira, 5 de julho, uma carta que enviou à Amazon por ocasião dos 25 anos da empresa. No entanto, o conteúdo do texto não dá motivos para celebrar: o líder trabalhista quer que a gigante norte-americana pague a sua “quota-parte de impostos”.

Dirigindo-se a Bezos, o fundador e presidente executivo da Amazon, Corbyn começa por dar os “parabéns” à empresa. Logo de seguida, o líder da oposição diz que Bezos “deve aos britânicos milhões em impostos que financiam os serviços públicos”.

“Este ano, paga a tua quota-parte de impostos, dá um aumento salarial aos teus trabalhadores esforçados e respeita os seus direitos”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.