Amazon vai despedir mais de 18 mil funcionários

A informação foi divulgada através de um comunicado do presidente executivo Andy Jassy, dando conta que esta medida entrará em vigor a 18 de janeiro, sendo que estes cortes representam 6% do grupo de trabalho da retalhista eletrónica.

A Amazon prepara-se para despedir mais de 18 mil funcionários, dando assim continuidade a uma medida que implementou em novembro de 2022, informou em comunicado o presidente executivo da retalhista eletrónica, Andy Jessy, revela a agência “Reuters” esta quinta-feira, 5 de janeiro.

Os despedimentos entram em vigor no próximo dia 18 de janeiro e vão representaram um corte de 6% na força de trabalho da empresa, que conta com mais de 1,5 milhões de trabalhadores.

No ano passado a indústria do sector tecnológico despediu mais de 150 mil funcionários, de acordo com o ‘Layoffs.fyi’, um número que continua a crescer.

Também a Salesforce, uma empresa de software anunciou na quarta-feira que planeia despedir cerca de 10% da sua equipa, que contava com oito mil trabalhadores em outubro.

No caso da Amazon, os despedimentos acontecem devido a um crescimento do volume de negócios mais lento do que previsto face ao aumento da inflação, que levou a uma quebra nos gastos dos consumidores e provocou também uma descida de metade das ações da retalhista durante o ano de 2022.

“A Amazon resistiu à incerteza e dificuldade da economia no passado e continuará a fazê-lo”, referiu Andy Jassy, em comunicado.

Recomendadas

“O contexto macroeconómico é favorável à inovação”

O sector depara-se com a necessidade de responder ao aumento da competitividade do mercado, que trabalha com prazos cada vez mais apertados e onde a confiança é essencial. Para isso, é necessário inovar, dizem líderes.

Reter talento e sustentabilidade são os próximos desafios da consultoria

Especialistas acreditam que as inovações tecnológicas vão possibilitar uma melhor adaptação à realidade digital, juntamente com a procura de novas parcerias para servirem melhor os seus clientes. por rodolfo Alexandre Reis

Regulador bancário suíço admite responsabilizar administradores do Credit Suisse

“Não somos uma autoridade judicial, mas estamos a explorar possibilidades de responsabilização”, disse Marlene Amstad, presidente da Finma, numa entrevista publicada hoje no jornal dominical suíço NZZ am Sonntag, em que foi muito crítica da atividade da administração daquele banco.
Comentários