Numa campanha em órgãos de comunicação social na América e no Médio Oriente, a ONG (Organização Não Governamental) diz que a “propaganda agressiva” da Arábia Saudita visa apresentar Mohamed bin Salman como um reformador, contribuindo para mudar a imagem internacional do Reino saudita.
A Amnistia (AI) divulgou no Cairo um cartaz em que um carrasco saudita aparece de espada erguida, depois de decapitar um condenado, no meio de uma poça de sangue. “Se é assim que a justiça é feita no seu país, você [Mohamed bin Salman] vai precisar de uma agência de relações públicas muito boa”, refere a Amnistia.
A decapitação é a forma habitual de aplicar a pena de morte no reino da Arábia Saudita a prisioneiros condenados por crimes como homicídio, violação, tráfico de drogas ou até, simplesmente, adultério.
A AI denunciou ainda a prisão de defensores dos direitos humanos e de membros da oposição, a tortura nas prisões e a campanha militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen, que segundo a ONU provocou uma grave crise humanitária.
“A melhor máquina de relações públicas do mundo não pode ignorar o péssimo currículo da Arábia Saudita no capítulo dos direitos humanos “, disse Samah Hadid, diretor de campanha da AI no Médio Oriente, em comunicado.
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