A ANA – Aeroportos de Portugal, responsável pela gestão dos aeroportos nacionais, estima que o tráfego aéreo possa atingir os níveis pré-pandemia da Covid-19 em 2023. O presidente da Comissão Executiva da ANA, Thierry Ligonnière, apesar da paralisação do setor da aviação, potenciado pela Covid-19, a construção do aeroporto do Montijo, no distrito de Setúbal, continua a ser uma prioridade para o país.
“As matemáticas são claras. Não podemos pôr o projeto [de construção do aeroporto do Montijo] em pausa. Temos que desenvolver o projeto o mais rápido possível”, afirmou Thierry Ligonnière, numa audição parlamentar na Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, a propósito do novo aeroporto do Montijo e alargamento Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Thierry Ligonnière garantiu aos deputados que, depois de a construção do aeroporto do Montijo ter estado parada quase seis meses após a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ter dado ‘luz verde’ ao projeto, este “entrou agora numa fase de execução” e que, apesar de a crise provocada pela pandemia da Covid-19, “não foi retirada qualquer relevância” à construção do aeroporto do Montijo.
O CEO da ANA sublinhou ainda que, no atual contexto de crise, “torna-se ainda mais importante para mitigar os efeitos económicos de uma crise que se perspetiva muito grave” e que, dentro de três anos, o setor da aviação deve atingir os níveis pré-Covid-19 no que toca ao tráfego aéreo, em linha com as perspetivas da indústria.
A ANA e o Estado assinaram, a 8 de janeiro de 2019, um acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.
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