A ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil deverá encerrar o presente exercício com um saldo orçamental negativo de cerca de 4,1 milhões de euros devido ao impacto do surto do coronavírus no setor do transporte aéreo, revelou há minutos Luís Miguel Silva Ribeiro, presidente deste órgão regulador, numa audição que está a decorrer na Assembleia da República.
O presidente da ANAC adiantou que antes da pandemia, o regulador do transporte aéreo em Portugal previa fechar o presente ano com um saldo orçamental positivo de três a quatro milhões de euros.
“Já desencadeámos contactos com o Governo, nomeadamente com o Ministério das Finanças, para efetuarmos os pedidos de autorização necessários para utilizar as reservas, que servem precisamente para isso, para estabilizar a situação financeira e reduzir o saldo negativo”, adiantou Luís Miguel Silva Ribeiro.
Sobre a duração do impacto da pandemia no setor do transporte aéreo, o presidente da ANAC admitiu que “ainda é uma incógnita”.
“Há quem estime impactos até 2022. A recuperação está a ser feita em forma de ‘V’, o que faz prever uma recuperação acentuada ainda este ano. Prevê-se alguma recuperação, de cerca de 80% do tráfego anterior à pandemia até ao final deste ano, início do próximo, o que, a confirmar-se, será ótimo”, assinalou Luís Miguel Silva Ribeiro.
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