A Anacom tomou a decisão de não obrigar a Meo a abrir a sua rede de fibra aos concorrentes. Numa nota publicada no site do regulador no dia 23 de março, pode ler-se que após ter sido feita uma reponderação, “a Anacom mantém o entendimento de não acolher a recomendação da Comissão Europeia (CE) tendo em conta os dados e a fundamentação apresentados no documento de decisão, que evidenciam as particularidades do mercado da banda larga nacional relativamente aos restantes mercados europeus”.
Em declarações ao Negócios, a Meo sublinhou que “é com satisfação que tomamos conhecimento da decisão da Anacom de não regulação do mercado de fibra óptica”.
“Portugal é um caso de sucesso no que respeita às redes de nova geração e esta decisão, tomada em prol do investimento em infraestruturas, dos consumidores e do país, vem permitir que cada vez mais portugueses tenham acesso aos melhores serviços de fibra a nível europeu”, refere Paulo Neves, CEO da PT.
Segundo informa o Negócios, a decisão final da Anacom acontece após Bruxelas ter aberto, em agosto último, uma investigação ao tema e emitido, no final de 2016, uma recomendação no sentido contrário.
Fátima Barros, presidente da Anacom, já havia referido que a PT não é a operadora que possui a maior extensão de rede em território nacional, mas sim a Nos. De tal forma que a Anacom sempre argumentou que esta decisão é aquela que melhor defende os interesses do país e dos cidadãos ao promover a cobertura do território com redes de nova geração (RNG).
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