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Anacom pede substituição urgente dos cabos submarinos que ligam Continente, Madeira e Açores

A entidade reguladora diz que os cabos submarino que ligam estes territórios “asseguram a coesão nacional e o desenvolvimento económico do país e do espaço europeu” e que é necessário definir uma estratégia entre os vários governos e se possível alocar fundos europeus.
27 Junho 2018, 17h01

A ANACOM apelou, na sua página oficial, a que se proceda à substituição urgente dos cabos submarinos que ligam o Continente, a Madeira e os Açores. A entidade reguladora alerta que a vida útil deste equipamento acaba em 2024 e 2025 sendo por isso necessário tomar decisões no sentido de substituir essas interligações entre estes territórios tendo em conta a importância estratégica que possuem para o país.

Este foi o tema em debate durante o workshop organizado pela ANACOM sob o tema ‘O futuro da interligação Continente-Açores-Madeira por cabo submarino’.

A ANACOM refere que tem alertado que tem alertado os executivos central e os da Madeira e dos Açores para a necessidade de se resolver o problema em torno dos cabos submarinos tendo em conta que se trata de “um investimento fundamental para assegurar a coesão nacional e o desenvolvimento económico do país e do espaço europeu”.

No workshop foi defendido o interesse estratégico relativamente a estas ligações entre o Continente e as Regiões Autónomas e a importância do estado definir “uma orientação estratégica nesta matéria” a par da Madeira e dos Açores e se possível com fundos europeus.

De referir que em maio o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, tinha garantido que seria a Madeira a assumir os custos relativos à conexão submarina de telecomunicações por fibra óptica durante a assinatura do contrato de fornecimento de uma ligação em cabo submarino entre a EMACOM – Telecomunicações da Madeira e a ELLALINK Ireland Limited.

“Precisamos de garantir independência e autonomia tecnológica na Madeira e garantir aquilo que o estado não assume perante a Região que é o princípio da coesão e continuidade territorial”, afirmou o líder do executivo madeirense.

 

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