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Angela Merkel não descarta resposta militar à Síria

A chanceler alemã assegurou esta quarta-feira que não descarta qualquer resposta, mesmo militar, perante a possibilidade de uma violação pelo governo da Síria da convenção contra o uso de armas químicas no ataque a Idleb, último bastião rebelde.
12 Setembro 2018, 10h17

A chanceler alemã assegurou esta quarta-feira que não descarta qualquer resposta, mesmo militar, perante a possibilidade de uma violação pelo governo da Síria da convenção contra o uso de armas químicas no ataque a Idleb, último bastião rebelde.

“Dizer ‘não’ a priori, independentemente do que acontece no Mundo, também não pode ser a resposta da Alemanha”, disse Merkel numa referência à Síria no seu discurso no plenário do Bundestag (câmara baixa) no debate sobre o Orçamento para 2019.

De acordo com a chanceler, a Alemanha não pode simplesmente “ficar de lado” quando “uma convenção internacional não é respeitada”.

No entanto, Angela Merkel destacou que “qualquer decisão a adotar cumprirá a Constituição alemã e será decidida no Bundestag”.

“Para garantir a paz, precisamos de novos instrumentos”, argumentou por sua vez o ministro das Relações Exteriores.

Merkel enfatizou que o seu governo prioriza “esforços políticos” em relação a intervenções militares, e é por isso que é um membro do “pequeno grupo” que tenta trazer todos os partidos sírios para a mesa de negociações.

A ofensiva do exército sírio, leal ao presidente Bashar al-Assad contra o Idleb, está a causar grande preocupação na comunidade internacional devido à possibilidade de ter recorrido, como no passado, a armas químicas.

Os Estados Unidos pediram à Alemanha a sua participação numa possível resposta ao governo sírio e, em Berlim, diferentes possibilidades estão a ser discutidas, com parte da oposição totalmente contrária a uma intervenção militar.

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