“Angola vai passar por um ano de ajustamento duro”, assegura presidente do BCP

O presidente executivo do BCP afirmou hoje que Angola vai passar por um ano de ajustamento “duro”, mas que será positivo se daí resultar “uma economia mais forte”. Nuno Amado, que falava em Lisboa na apresentação de resultados anuais do banco que tem operação em território angolano, admitiu haver “um maior nível de preocupação do […]

O presidente executivo do BCP afirmou hoje que Angola vai passar por um ano de ajustamento “duro”, mas que será positivo se daí resultar “uma economia mais forte”.

Nuno Amado, que falava em Lisboa na apresentação de resultados anuais do banco que tem operação em território angolano, admitiu haver “um maior nível de preocupação do que havia anteriormente”, devido à queda abrupta do preço do petróleo em termos mundiais, mas afirmou que “é nestas fases que existem oportunidades de se sair com uma economia mais sólida”.

O responsável máximo do BCP considerou “normal que exista um ciclo de ajustamento” e afirmou que, embora não conheça ainda as medidas a adotar pelo Governo angolano, vai passar-se por “um período mais difícil, com mais restrições”.

Nuno Amado divulgou hoje que, apesar de prejuízos de 217,9 milhões de euros em termos consolidados em 2014, a operação do Millennium em Angola apresentou lucros de 51,2 milhões de euros, um aumento de 27,6% em relação ao ano anterior.

Segundo um comunicado divulgado hoje, o recurso de clientes do Millennium Angola aumentou 10,6% para 1.452 milhões de euros, enquanto o crédito a clientes subiu 44,9% para 1.005 milhões.

Em termos internacionais, as operações do BCP contribuíram com 295 milhões de euros para o exercício do ano passado, com a Polónia a lucrar 155,2 milhões de euros, mais 21,5% do que em 2013.

Já em Moçambique, o BIM obteve um resultado líquido de 88,5 milhões de euros, mais 7,4% do que no ano anterior.

OJE/Lusa

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