Anna Episheva de 16 anos terminou mais um ano escolar. Em tempos normais, por esta altura teria lugar a cerimónia de graduação. Mas o seu país foi invadido e os russos destruíram a sua escola e a sua cidade.
“Estudo na escola 134 em Kharkiv, tinha muitos amigos na escola, eramos como uma grande família. Com as miúdas escolhíamos vestidos e estávamos felizes porque todos iriam estar lindos no dia da graduação. Mas o “mundo russo” veio até nós e destruiu todos os nossos planos e sonhos” disse Anna Episheva
Apesar da destruição da sua escola, e do mundo como o conheciam, os alunos não baixaram os braços.
Um terço dos alunos reuniram-se no domingo passado no campo de jogos da escola para celebrar entre os edifícios destruídos.
Os finalistas dançaram uma valsa entre os escombros (antigamente, dançariam perante toda a escola enquanto ouviam a campainha da escola tocar pela última vez).
“Imaginámos um último toque diferente para os nossos miúdos, mas é o que é, e temos de celebrar”, disse a professora de geografia Olena Mosolova.
Outro aluno disse sentir-se “feliz” pela cerimónia de graduação, afirmou Hlib Opashnian, , segundo o “Daily Mail” que cita a televisão estatal ucraniana “Suspilne” e a “Nexta TV”.
Um dos soldados ucranianos presente no local disse que a escola serviu de base aos russos antes de serem expulsos da cidade pelas forças locais.
Apesar de já não ocuparem a cidade, os russos continuam a bombardear Kharkiv. Ainda esta semana, um ataque matou uma pessoa e feriu outras três.
“A Rússia não deixa Kharkiv em paz e as pessoas vivem em medo”, segundo o autarca Ihor Terekhov.
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