[weglot_switcher]

António Capucho quer um PSD “mais social-democrata”, posicionado ao centro

Em entrevista à Antena1, o fundador do PSD admite que a ausência do secretário-geral do PSD no Parlemento pode dificultar a oposição ao governo de António Costa.
2 Fevereiro 2018, 13h43

O PSD deve mudar o programa político no seguimento da moção de estratégia de Rui Rio, defendeu António Capucho em entrevista à Antena1, esta sexta-feira. O fundador do PSD – expulso em 2014 – quer que o partido mude: ser mais “mais social-democrata”, tendo “dois anos para o fazer”.

António Capucho, antigo presidente da Câmara Municipal de Cascais, falou também de um eventual regresso às fileiras do PSD, com a condição de recuperar o seu antigo número de militante. O antigo líder parlamentar do PSD, na Assembleia da República, foi expulso do PSD , depois de ter apoiado uma lista de candidatos independentes à Câmara Municipal de Sintra, em 2013, concorrente à lista dos sociais-democratas.

Ainda em entrevista à Antena1, António Capucho, hoje com73 anos de idade, falou das condições de Rui Rio na liderança do PSD.  O antigo ministro dos Assuntos Parlamentares pensa que o ex-autarca do Porto “pode fazer um brilharete nas próximas eleições [legislativas, em 2019]”, recusando a ideia de que Rui Rio está obrigado a ganhar. “Qual é o drama? Se tiver um resultado honroso, se tiver os militantes com ele porque é que não há de continuar?”

Capucho admite, contudo, que a ausência do presidente do PSD no Parlamento pode dificultar a oposição ao governo de António Costa.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.