O primeiro-ministro afirmou, este sábado, desejar que a extradição de João Rendeiro “seja rápida”, tal como “toda a gente”. Simultaneamente, António Costa felicitou a Polícia Judiciário “pelo trabalho desenvolvido” que levou à detenção de João Rendeiro em África do Sul.
António Costa indicou que a detenção de Rendeiro “é um sinal de que podemos confiar nas instituições e temos de deixar funcionar as instituições”. Relembrar que o ex-administrador do Banco Privado Português admitiu não voltar a Portugal no passado dia 28 de setembro.
Ainda assim, e na saída do encontro da Associação Nacional de Municípios Portugueses, António Costa lembrou que a África do Sul tem a sua própria legislação, e que Portugal tem de respeitar os seus tempos.
“O que competia ao Estado português fazer foi feito, para garantir a execução das decisões judiciais. Agora temos de respeitar e aguardar que as instituições da África do Sul façam o seu trabalho”, disse o primeiro-ministro em Aveiro.
António Costa fez questão de referir que a detenção de João Rendeiro mostrou que “ninguém está acima da lei”, voltando a enaltecer o trabalho da PJ ao longo dos últimos meses.
Também a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, fez questão de enaltecer o trabalho da PJ. “A PJ mostrou uma grande proficiência cumprindo exemplarmente a sua missão”, disse Van Dunem, recusando comentar o processo judicial que se segue.
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